Corpo da brasileira Karla Stelzer é enterrado no sul de Israel

[ad_1]


Ela estava no festival de música eletrônica perto de Gaza. A carioca teve a morte confirmada pelo embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, em entrevista à GloboNews. Quem era Karla Stelzer
O corpo da carioca Karla Stelzer Mendes foi enterrado nesta sexta-feira (13) em uma cidade no Sul de Israel. A morte dela foi confirmada mais cedo pelo embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, em entrevista à GloboNews.
Karla foi morar no país do Oriente Médio há mais de dez anos em busca de uma vida melhor. Era apaixonada pela capoeira e torcedora do Botafogo e descrita por amigos como uma pessoa alegre e dedicada.
“Era uma pessoa cheia de vida, que amava viver, amava a liberdade acima de tudo. Uma pessoa ímpar. Uma pessoa que corria atrás dos sonhos, dos objetivos. E que, infelizmente, teve a vida ceifada nessa guerra terrível que está acontecendo”, disse Igor Teixeira, o Mestre Esquilo.
Ele conta que Karla nasceu na cidade do Rio mas se mudou para Saquarema, na Região dos Lagos, ainda criança. Lá, os dois se conheceram e ela começou a praticar capoeira para acompanhar o amigo.
Tempos depois, o professor dos dois foi morar em outro estado e ela passou a ser aluna do amigo, já conhecido como Mestre Esquilo. Ao longo do período em que ela deixou o país, seguiu mantendo contato com os amigos do Brasil.
“Ela saiu daqui com a intenção, como a maioria dos brasileiros que deixam o país, em busca de mais oportunidades”, disse Igor.
✅Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp.
AO VIVO: Acompanhe as últimas notícias da guerra Hamas x Israel
Karla Stelzer Mendes
Reprodução
A capoeira também não foi abandonada, pois Karla costumava treinar de maneira remota. No meio da capoeira era conhecida como Karla Muzenza e era instrutora.
Mestre Esquilo conta que sabia que a amiga participaria da festa Universo Paralello por conta dos contatos com ela. Quando soube que a festa foi invadida pelo Hamas, ficou tenso e tentou contato.
“Desde o primeiro momento que eu vi que a festa tinha sido invadida, eu mandei mensagem para ela, que não me respondeu”, contou.
O marido de Karla, com quem ela estava na festa, também teve a morte confirmada por amigos da brasileira.
Karla Stelzer Mendes
Reprodução
Morte depois de rave
Além de Karla, os brasileiros que morreram durante o ataque do Hamas foram o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer e a carioca Bruna Valeanu.
Os três estavam em uma festa rave, a Universo Paralello, ao lado de 3 mil pessoas, quando o Hamas deflagrou o ataque terrorista. Segundo o governo israelense, 260 foram assassinados no local.
Quem era Karla Stelzer
Karla Stelzer Mendes
Reprodução
Karla Stelzer Mendes morava em Israel com o marido, com quem se relacionava há seis anos. Ele também morreu.
Karla tinha um filho, que faz parte do Exército local. As últimas mensagens enviadas para a família foram na manhã de sábado (7), no começo do ataque terrorista do Hamas.
Veja abaixo quem são os outros brasileiros mortos:
Bruna Valeanu
Bruna Valeanu
Reprodução
Bruna Valeanu tinha 24 anos e vivia em Israel há oito. A jovem estudava comunicação e marketing.
Lá também moram a mãe e a irmã mais velha, Florica. Outra irmã, Nathalia, permaneceu no Rio de Janeiro. Das três, Bruna era a que mais sabia falar hebraico — o idioma foi mais uma dificuldade na busca de informações.
“Ela [Bruna] foi para esta festa, estava com um grupo grande de amigos, muitos brasileiros e israelenses. Ela acabou se separando, na hora do ataque, das outras amigas dela, que já se salvaram. Ela ficou em um grupo onde estava o Liam, um amigo do trabalho, que é israelense”, contou Nathalia.
A família de Bruna Valeanu confirmou a morte da jovem no fim da manhã desta terça-feira (10), depois que o Exército israelense comunicou ter encontrado o corpo da estudante.
Ranani Glazer
Ranani Nidejelski Glazer
Reprodução/Instagram
Ranani Nidejelski Glazer nasceu em Porto Alegre e tinha 23 anos. Morava há sete anos no país e tinha cidadania israelense. Ranani chegou a prestar serviço militar em Israel.
Ele vivia em Tel Aviv com amigos e trabalhava como entregador. O brasileiro Rafael Zimerman contou que estava na rave ao ar livre com Ranani e a namorada do gaúcho, Rafaela Treistman, quando a invasão começou e eles conseguiram se refugiar em um bunker, mas o local foi invadido. Ele não sabe em que momento o amigo se perdeu.
Glazer foi o primeiro brasileiro a ter a morte confirmada pelo Itamaraty, ainda na manhã de terça-feira (10).

[ad_2]

Fonte