Mãe e filha são atacadas por pitbull em Saquarema, no RJ

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Caso ocorreu na última semana em Jaconé. Filha contou que mãe fechava o portão quando o ataque ocorreu. A mãe ficou bastante ferida e segue em recuperação. Mãe e filha são atacadas por uma cadela da raça pitbull em Saquarema
Mãe e filha foram atacadas por uma cadela da raça pitbull em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, na última semana. A mãe ficou bastante ferida e segue em recuperação. Elas preferiram não ser identificadas.
O caso ocorreu no dia 27 de setembro, por volta de 12h, em Jaconé, distrito da cidade. A filha contou ao g1 que estava chegando em casa de moto e a mãe foi fechar o portão. Nesse momento, a pitbull conseguiu escapar pelo portão da casa dos vizinhos e agarrou o braço dela.
Além do ataque contra mãe e filha, que tiveram ferimentos em várias partes do corpo, o focinho da cadela da família também ficou ferido.
Segundo elas, foi um momento desesperador, até que um morador consegui ajudá-las afastando a pitbull do local, que voltou para casa.
Ela disse que depois foram rapidamente para o posto de saúde de Jaconé, de carro, e passaram por cuidados médicos. Disseram que foram bem atendidas e foram feitos os curativos nas áreas machucadas.
A filha ainda contou que elas seguem fazendo o tratamento e que tem sido um período difícil porque ficaram sem trabalhar. Ela trabalha como manicure e precisa cuidar da recuperação da mãe, que tem 62 anos e sofreu mais com o ataque.
Um boletim de ocorrência foi feito na delegacia de Saquarema. Elas ainda passaram pelo exame de corpo de delito e contaram que não tiveram a devida assistência dos vizinhos donos da pitbull.
Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal, em entrevista ao g1, depois de série de ataques no Rio de Janeiro em 2022, falou sobre a responsabilidade dos tutores e o que fazer quando estiver diante da possibilidade de um ataque.
Ele lembrou que pessoas que têm animais de grande porte precisam de orientação para saber lidar com o bicho em todas as circunstâncias.
“Costumo comparar com um carro, que serve para transportar pessoas, mas também pode matar. Para você ter um carro, precisa de um conhecimento e tirar a carteira, que você pode perder caso faça bobagem. Para ter um animal desse tipo, as pessoas deveriam passar pela mesma coisa: receber uma instrução mínima para lidar com ele, receber uma permissão ou licença para criá-lo e serem responsabilizadas caso façam besteira. Não é só porque ele é seu bichinho, seu filhinho, que ele não pode matar alguém”, diz.
O especialista reforça ainda que não são só animais submetidos a maus tratos que podem ter comportamento violento. “Mesmo com amor e carinho, um cachorro pode atacar alguém, e você precisa saber e conseguir conter o seu animal”, diz.
Lei da focinheira
A lei estadual 4.597, de 16 de setembro de 2005, determina que animais das raças pitbull, fila, doberman e rotweiller só podem circular por locais públicos, como ruas, praças, jardins e parques, sendo conduzidos por maiores de 18 anos, usando guias e focinheira apropriados.
Em caso de descumprimento da lei da focinheira, qualquer pessoa pode fazer um registro de ocorrência em uma delegacia ou de forma on-line. Mesmo que não haja ataque, é importante denunciar um animal agressivo para que o dono seja responsabilizado de forma civil ou criminal no futuro.

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